O desemprego no cinema
A luta por um emprego é um tema que muito discutido na Europa atualmente. Assiti a O corte, de Costa-Gavras, ainda em cartaz, que comenta a crise do emprego na França através da história de um executivo desempregado que decide matar seus concorrentes. Agora, vi O que você faria?, que estréia dia 18 nos cinemas. O filme é dirigido por Marcelo Piñeyro, o mesmo de Kamtchatka (outro bom filme) e Plata quemada (ainda não vi, mas agora quero mais do que nunca) e é uma verdadeira porrada.
A história é a seguinte: num dia de protestos contra as multinacionais na Espanha, sete executivos estão numa sala onde serão avaliados para ver quem ganha uma vaga numa multinacional. Avisados de que serão testados por um método que desconhecem (no original, o filme se chama El método), eles vão se dando conta de que, de alguma forma, estão sendo avaliados. O resultado é surpreendente e faz pensar, como sugere o título em português, até onde as pessoas são capazes de ir para agradar à empresa, quais os limites éticos.
Apesar de ter gostado muito de O corte (que é um filme tragicômico e causa vários incômodos, o que é bom), gostei mais ainda de O que você faria?. O filme de Costa-Gavras é um exagero, uma situação extrema. O de Piñeyro, apesar de parecer exagerado, é bastante verossímil. Tão possível que dá medo. É fácil enxergar nos personagens alguém com quem você já esbarrou no trabalho, na faculdade, na noite, na vida. E isso é assustador.
Ah, sim. E ainda tem colírio pras moçoilas: o gatinho Eduardo Noriega, de Morte ao vivo, Plata quemada e Abre los ojos, entre outros filmes, e o charmosérrimo Pablo Echarri, de Plata quemada.
A história é a seguinte: num dia de protestos contra as multinacionais na Espanha, sete executivos estão numa sala onde serão avaliados para ver quem ganha uma vaga numa multinacional. Avisados de que serão testados por um método que desconhecem (no original, o filme se chama El método), eles vão se dando conta de que, de alguma forma, estão sendo avaliados. O resultado é surpreendente e faz pensar, como sugere o título em português, até onde as pessoas são capazes de ir para agradar à empresa, quais os limites éticos.
Apesar de ter gostado muito de O corte (que é um filme tragicômico e causa vários incômodos, o que é bom), gostei mais ainda de O que você faria?. O filme de Costa-Gavras é um exagero, uma situação extrema. O de Piñeyro, apesar de parecer exagerado, é bastante verossímil. Tão possível que dá medo. É fácil enxergar nos personagens alguém com quem você já esbarrou no trabalho, na faculdade, na noite, na vida. E isso é assustador.
Ah, sim. E ainda tem colírio pras moçoilas: o gatinho Eduardo Noriega, de Morte ao vivo, Plata quemada e Abre los ojos, entre outros filmes, e o charmosérrimo Pablo Echarri, de Plata quemada.
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