Samba e amor

Tenho muito sono de manhã

quinta-feira, 15 de setembro de 2005

Das maldições - II

E parece que maldições estão ficando comuns na minha vidinha simples. Ansiosa para ter em minhas mãos os ingressos para o Tim Festival (já que este ano não vou ter crachá de PRODUÇÃO, ao contrário dos anteriores, snif), fiquei atenta para quando começaria a venda. Um amigo de Recife e outro de Salvador depositaram dinheiro pra eu comprar o ingresso deles. No dia, minha amiga Mari foi até a Modern Sound: uma fila enorme e não podia entrar mais ninguém nela. Mari correu pro Rio Sul: "O sistema tá fora do ar, volta amanhã", disseram.

No dia seguinte, lá fui eu pro Rio Sul - nos outros locais de venda era complicado, porque saio tarde do trabalho. Quando cheguei, a notícia: "Só segunda, o pessoal da Ticketmaster não veio aqui ainda." Nossa! A mulher da véspera mentiu pra Mari?

Segunda-feira, de novo no Rio Sul: "Só quarta", disse a moça. Como assim? Era pegadinha? Cadê a câmera?

Ontem, finalmente começou a venda no Rio Sul. Eu não podia ir, mas o TÁXI foi lá pra mim. Adivinha? O show do SKROTES tava esgotado. Ê!

Resolvi, então, correr pra comprar o ingresso do ELVIS. Traumatizada com o Rio Sul, resolvi ir na loja Tim do Centro. O sistema tava fora do ar. Dá pra acreditar? Comecei a ficar com medo da Maldição do Tim Festival. "Você vai acabar indo é pro Tim Lopes Festival, num desses plantões", disse o Táxi. MUITO ENGRAÇADO.

Voltei ao Rio Sul (eterno retorno...) e CONSEGUI. UFA. E agora vai ter o show extra do Strokes, fiquei menos culpada pelo meu amigo que ia ficar sem ver. Foda é que é no dia do Wilco, mas o de sexta vai ser no dia do Autechre, ia rolar dilema do mesmo jeito.

***

Sobre o "fracasso" do Curitiba Rock Festival, acho que é simples: este ano, além de não ter o peso do Pixies (embora eu adore Weezer também), o festival deu azar de cair no mesmo mês do Tim, que tá com programação fodaça e tem edições reduzidas pelo país todo.