Yeah, woohoo, there’s something in the air

Eu sou tão, mas tão viciada no Digitalism, que fiquei feliz da vida ao saber que eles vêm tocar no Nokia Trends, em outubro.

Em junho, eu fiz uma entrevista por email com a banda (a primeira do Brasil, olha que onda) que rendeu uma história engraçada, até. Mandei um email pra eles pelo My Space (já que a banda não era muito conhecida, mesmo no Wikipedia quase não tinha nada) e um dos caras me responde: "Oi, legal o interesse, adoraríamos tocar no Brasil um dia etc. Você pode contatar o fulano, por favor?" Achei estranho, mas mandei o email pro tal cara. E ele me responde: "Oi. Melhor contactar a EMI no Brasil e fazer isso do jeito certo", isso com cópia pra alguém da gravadora no Brasil.

Fiquei meio mal-humorada e deixei pra lá. Afinal, ninguém falava na banda por aqui, ainda.

Passa um tempo e chega um email de uma assessora. Desde o primeiro email que eu mandei pra eles, com as perguntas, passando pelo empresário, pela gravadora aqui... Um dos nomes da gravadora aqui no Brasil dizia mais ou menos: "O Dia quer entrevistar o Digitalism e mandou email direto para eles. É uma dupla eletrônica francesa (na verdade, alemã) que tem um disco do qual eu gosto muito. Não temos planos de lançar aqui por enquanto, mas acho legal começar um burburinho na imprensa."

E aí a tal assessora me dizia, no email: "Oi, Kamille. Seu email rodou o mundo e chegou até mim. Como fazemos, encaminho suas perguntas pra eles?"

E assim foi. O espaço pra matéria não era lá muito grande, mas ela foi publicada.

Agora provavelmente vou entrevistá-los por telefone. E vou pra SP assisti-los. Vão também.

Parece até em 2005, quando eu disse que o show que eu queria muito ver no Tim era o do Elvis Costello.

É ou não é incrível quando as bandas que a gente quer ver vêm pra cá?

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O clipe de 'Pogo', música que tá há meses no meu repeat: